segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A Litosfera


O planeta Terra é composto de rochas. Sua estrutura interna é formada de diferentes níveis de materiais rochosos compostos de um enorme número de minerais. A Crosta Terrestre é a camada mais externa da Terra de 5 e 10 quilômetros de espessura nas áreas oceânicas (Crosta Oceânica) e entre 20 e 60 quilômetros de espessura nas áreas continentais (Crosta Continental). Embaixo de platôs e montanhas pode chegar a 70 km.
Existe uma camada chamada de manto, logo abaixo da crosta, formada de enormes placas, as placas tectônicas. De acordo com conceitos mais recentes, são cerca de 12 placas. A maioria delas contêm um continente e a parte do oceano em sua volta. E existe ainda a placa do Oceano Pacífico. Essa camada de placas junto com a crosta terrestre forma a Litosfera.
As placas tectônicas não estão firmes e paradas, pelo contrário, elas se movem continuamente numa velocidade relativa entre 1 e 10 cm/ano. Sendo assim os continentes em cima dessas placas estão em constante movimento. A 200 milhões de anos atrás eles estavam todos juntos, formando um único continente, chamado Pangea. Agora a Eurásia está seguindo um movimento rotativo no sentido horário, as Américas se movem para o Oeste, a África, Austrália e o subcontinente da Índia movem para o norte. A Antártica parece não se mover.
Quando duas placas se afastam, vales podem se formar no continente. Sendo a crosta oceânica mais fina que a continental, nela podem-se abrir fendas por onde o magma do interior da Terra encontra um caminho para a superfície, e quando esfriado pelo contato com a água fria forma nova crosta. Dessa forma, o solo submarino está sempre sendo repavimentado com uma nova crosta a uma velocidade de 2 quilômetros quadrados por ano. Com essa taxa o pavimento dos oceanos é completamente refeito a cada 150 milhões de anos, ou seja, nenhum solo oceânico é mais velho que a Era Jurássica. Ao contrário dos oceanos os continentes são mais permanentes.
Quando duas placas movem na direção uma da outra, montanhas podem ganhar mais altura ou parte da crosta é empurrada para baixo da placa adjacente sendo consumida pelas altas temperaturas da camada manto. Duas placas podem também mover em direções opostas. Esse movimento resulta em falhas, e é causa comum de terremotos. Um bom exemplo é a falha da San Andreas, que preocupa bastante os habitantes da Califórnia nos Estados Unidos.

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