segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Efeito Estufa


O efeito estufa é o aquecimento da Terra, ou seja, é a elevação da temperatura terrestre em virtude da presença de certos gases na atmosfera. Esses gases permitem que a luz solar atinja a superfície terrestre, mas bloqueia e enviam de volta parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela Terra. Estudos realizados mostram que nos últimos 160 anos a temperatura média da Terra sofreu uma elevação de 0,5 ºC e, se persistir a atual taxa de poluição atmosférica, prevê-se que entre os anos 2025 a 2050 a temperatura sofrerá um aumento de 2,5 a 5,5 °C. As principais conseqüências seriam a alteração das paisagens vegetais, que caracterizam as diferentes regiões terrestres, e o derretimento das massas de gelo, provocando a elevação do nível do mar e o desaparecimento de inúmeras cidades e regiões litorâneas. Na Antártida, cerca de 3 mil Km quadrados de geleiras virara água entre 1998 e 1999. Dezenas de ilhas da Oceania, entre elas Fiji, Nauru, Tuvalu e Vanuatu, correm o risco de submergir com o aumento do nível dos oceanos. No Recife, capital de Pernambuco, o contorno da praia está encolhendo ano a ano. Entre 1993 e 1999, o nível dos oceanos subiu entre 5 a 10 milímetros de acordo com estudos da Nasa, a agência espacial norte-americana. Estima-se que, nos próximos 100 anos, a elevação do mar pode ser de até 90 centímetros, como resultado do derretimento das geleiras dos pólos e da expansão da água devido à maior temperatura.

Clima Frio Polar


Localização- pertence às latitudes mais elevadas (acima do círculo polar Ártico);
Principais áreas abrangidas- toda a região norte da Sibéria, Alasca, Canadá, toda a Gronelândia, a maior parte da Islândia, toda a Antárctica;
Temperaturas- sempre muito baixas, não havendo Verão. A média do mês mais quente não alcança os 10ºC e a média do mês mais frio é muito inferior a 0ºC. A média anual é a mais baixa de todo o mundo. No "Verão" os dias naturais têm 24 horas. Contudo, o aquecimento do ar é escasso devido à inclinação dos raios solares;
Precipitação- é muito reduzida e quase sempre sobre a forma de neve (total anual inferior a 250mm).
Caracterização Geral - Pode-se dividir em clima de tundra e clima de regiões geladas. Apresenta apenas uma estação (Inverno).

Clima Temperado


Localização- entre os 35º e os 45º N , no interior dos continentes, alcançando a margem oriental dos mesmos (devido aos ventos de oeste e às monções);
Principais áreas abrangidas- o norte do centro e do leste dos EUA, península Balcânica, norte da China, a Coreia e o Japão;
Temperaturas- a TMA é inferior à dos outros climas temperados (± 10ºC). A temperatura média do mês mais quente ultrapassa os 22ºC e a média do mês mais frio é inferior a 0ºC. A ATA é muito elevada sendo maior ou igual a 20ºC;
Precipitação- não é abundante, sendo este o clima menos pluvioso dos temperados. Apenas nas regiões montanhosas ela chegue a atingir os 150mm. Concentra-se nos meses de Verão, sendo essencialmente de origem convectiva e fazendo-se no Inverno sob a forma de neve.
Caracterização Geral - O Verão é quente, curto e pluvioso, o Inverno é muito frio, pouco pluvioso e prolongado.

Clima Desértico


Localização- entre os 15º e os 30º N e S, coincidindo com as faixas das altas pressões sub-tropicais. Normalmente não se estende para a margem oriental dos continentes;
Principais áreas abrangidas- norte do México, o sudoeste dos E.U.A., todo o Norte de África, a Arábia, o Irão, o Paquistão, o interior da Austrália, o sudoeste da África do Sul e a faixa do Perú e Chile;
Temperaturas- sofrem grandes oscilações ao longo do dia. Daí que a ATD atinja valores superiores a 20º. A TMM é elevada (± 20º), sendo, contudo, inferior à média dos climas tropical e equatorial. A TMD é elevada sobretudo nos meses mais quentes. A ATA não é elevada (±15º), embora seja superior às amplitudes dos climas tropicais e equatoriais;
Precipitação- é fraca ou inexistente, sendo normalmente inferior a 150mm por ano. A precipitação faz-se sempre de uma forma localizada, sob a forma de aguaceiros, sendo muito irregular. Pode ser desastrosa visto que, como não há vegetação, o escoamento é muito rápido e pouco proveitoso, formando-se torrentes de lama e evaporando-se a maior parte da água que cai.
Temperaturas - são elevadas e a evaporação é superior à precipitação. Este clima encontra-se suficientemente longe do equador para não ser influenciado pelas baixas pressões equatoriais. Por outro lado, está suficientemente perto do equador para não ser influenciado pelos ventos de Oeste, não sendo também influenciado pelos Alísios húmidos (porque não atinge, em regra, a margem oriental dos continentes). Ex: Saara, Tar, Calaári, Atacama, Sonora, deserto australiano.
Caracterização Geral - A aridez é a principal característica do clima desértico, que é reforçada pela presença de correntes frias, levando este clima até aos 5º de latitude N e S, sobretudo nas margens ocidentais dos continentes

Clima Tropical

Localização- entre os 5º e os 15º (N e S). Contudo, prolonga-se um pouco mais além nas margens orientais dos continentes em função dos ventos Alísios e das correntes marítimas quentes;
Principais áreas abrangidas- Venezuela, parte da Colômbia, interior do Brasil, Sudão, África Oriental e parte da África do Sul e norte da Austrália;
Temperaturas- a temperatura é constantemente elevada ao longo do ano, visto que o sol se encontra quase sempre próximo da vertical ou do zénite. Assim, os dias e as noites não variam muito, quanto à sua duração, ao longo do ano. A TMA (temperatura média anual) é semelhante à dos climas equatoriais, embora possam existir casos um pouco superiores. A TMM (temperatura média mensal) também é sempre superior a 18ºC. A ATA (amplitude térmica anual) é ligeiramente superior á do clima equatorial. Tal como no clima equatorial, a ATD (amplitude térmica diária) é superior á ATA;
Precipitação- é essencialmente de origem convectiva. No entanto, nas regiões montanhosas (significativas) a precipitação é, essencialmente, de origem orográfica. Nestas regiões montanhosas os totais anuais e mensais chegam a atingir valores assustadores, como por exemplo no Norte da Índia, numa localidade chamada Cherrapunji, onde num ano a média é de 11440mm e só num mês caíram 9300mm. Apesar de tudo, nas regiões tropicais chove menos que nas regiões equatoriais.
Caracterização Geral -O clima tropical caracteriza-se pela existência de duas estações: a estação húmida e a estação seca. Na primeira predominam as baixas pressões equatoriais- monção marítima. Na segunda predominam as altas pressões sub-tropicais- monção terrestre.
É um clima de transição entre o equatorial e o desértico quente, ou seja, à medida que nos afastamos do equador a estação húmida vai cedendo lugar à estação seca.
No clima tropical húmido a estação húmida é mais prolongada que a estação seca. No clima tropical seco é o inverso.

Clima Equatorial

Localização- entre os 5ºN e os 5ºS. Contudo pode atingir os 25º nas margens orientais dos continentes, devido a influência dos ventos Alísios;
Principais áreas abrangidas- bacias do Congo e do Amazonas, ilhas da Insulíndia e ainda da costa oriental da América Central, o Brasil e Madagáscar;
Temperaturas- a temperatura média anual situa-se entre os 24ºC e os 27ºC, a temperatura média mensal é sempre superior a 18ºC ( o Sol anda sempre muito próximo do zénite). A amplitude térmica anual é inferior a 4ºC. Por sua vez, a amplitude térmica diurna ronda os 10ºC;
Precipitação- abundante todo o ano, sendo raramente inferior a 60mm por mês. É de origem convectiva. Por vezes, em algumas regiões, acontecem dois máximos que estão ligados à passagem do sol pelo zénite (com algum atraso).
Caracterização Geral - O clima só tem uma estação (Verão).

Massas de Ar


As massas de ar são porções individualizadas do ar atmosférico que trazem em suas características e propriedades, as condições gerais do tempo dos locais onde se formam. O deslocamento das massas são provocados pela diferença de pressão e temperatura entre as diversas áreas da superfície. Portanto, as massas de ar estão geralmente associadas a sistemas de baixa e alta pressão. As áreas de baixa pressão são receptoras de ventos e com grande instabilidade atmosférica caracterizada por grande nebulosidade e precipitação elevada. Já as áreas de alta pressão tendem a ter menores temperatura e são dispersoras de ventos, portanto tem em sua característica não ter nebulosidade e possuir estabilidade atmosférica.

Tempo e Clima


Tempo: é a terminologia que se refere ao estado instantâneo da atmosfera a qualquer momento, incluindo temperatura, precipitação, pressão do ar ou nebulosidade.
Clima: compreende os diversos fenômenos que ocorrem na atmosfera de um planeta. Na Terra, eventos comuns são vento, tempestade, chuva e neve, os quais ocorrem particularmente na troposfera, a parte mais baixa da atmosfera. O clima é guiado pela energia do sol, sendo que os fatores chave são temperatura, umidade, pressão atmosférica, nuvem, velocidade do vento e nível das marés.

Vulcões Ativos no mundo


O Japão possui 67 vulcões "vivos" (ativos ou latentes), muitos deles com bases de encostas com pouca inclinação, como o in­comparavelmente belo Monte Fuji. Entre eles, o Asama, o Mihara, o Aso e o Sakurajima são particularmente ativos. O últimos deles, o Monte Sakurajima, tem entrado em erupção continuamente desde 1959, cobrindo com freqüência a cidade vizinha de Kagoshima com suas cinzas.As ilhas da Indonésia possuem 130 vulcões ativos.O Monte St. Helena, no Estado de Washington (EUA).Como parte do "Cinturão de Fogo" que se estende ao longo do Pacífico, o México possui vários dos mais ativos vulcões do mundo.Cronologia das erupções vulcânicas mais importantes:79 d.C. Vesúvio (Pompéia, Itália) 1586 Kelut (Indonésia) 1672 Merapi (Indonésia) 1660 Guagua Pichincha (Equador) 1783 Laki (Islândia) 1792 Unzen (Japão) 1815 Tambora (Indonésia) 1883 Krakatoa (Indonésia) 1902 Monte Pelée (Martinica) 1912 Katmai (Alaska) 1929 Santiaguito (Guatemala) 1956 Bezymianny (Rússia) 1963 Surtsey (Islândia) 1980 St. Helens (USA) 1985 Nevado del Ruiz (Colômbia) 1991 Pinatubo (Filipinas 1998 San Cristobal (Nicarágua 1998 Pacaya (Guatemala) 2002 Shiveluch (Rússia) 2002 Nyragongo (República Democrática do Congo)

A Deriva Continental


Teoria criada pelo meteorologista Alemão, Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há aproximadamente 200 milhões de anos atrás não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangéia e existia um único Oceano Pantalassa. Depois de milhões de anos houve uma fragmentação surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Godwana, e partir daí os continentes foram se movendo e se adequando as configurações atuais. O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda que as placas se movem, é que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do sul. Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie nos dois continentes, pois seria impossível esses animais terem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que no passado os dois continentes se encontravam juntos.

A Tectônica de Placas


A Tectônica de Placas e a formação das grandes cadeias de montanhas e dos oceanos
Existem várias evidências mostrando que as placas tectônicas flutuam sobre o material da astenosfera e movem-se umas em relação às outras; assim, continentes que hoje encontram-se separados já estiveram unidos. Tal é o caso da América do Sul e da África, que se apresentam como duas peças contíguas de um quebra-cabeças, o que é interpretado não apenas pela forma de seus litorais, mas também pelas características geológicas e paleontológicas que mostram continuidade nos dois continentes. América do Sul e África já estiveram unidos e submetidos a uma mesma evolução durante um longo período de sua história, no passado. Os movimentos das placas litosféricas são devidos às correntes de convecção que ocorrem na astenosfera. As correntes de convecção levam os materiais mais quentes para cima, perto da base da litosfera, onde movimentam-se lateralmente pela resistência da litosfera ao seu movimento e perdem calor; tendem então a descer, dando lugar ao material mais quente que está subindo. À medida que o material se desloca lateralmente para depois descer, ele entra em atrito com as placas da litosfera rígida, em sua parte inferior, levando-as ao movimento.

No meio dos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico existem cordilheiras submarinas, que se elevam a até cerca de 4.000m acima do assoalho oceânico. Estas cordilheiras, denominadas meso-oceânicas, são interrompidas transversalmente pelas falhas transformantes e sublinham imensas rupturas na crosta, ao longo das quais há extravasamentos periódicos de lava basáltica vinda das partes mais internas (astenosfera). O mesmo mecanismo que força a cordilheira a se abrir periodicamente (correntes de convecção divergentes) para que materiais mais novos possam se colocar ao longo das aberturas, formando e expandindo o domínio oceânico, em outros locais promove colisões de placas (correntes de convecção convergentes). Nestas colisões, a placa que contém crosta oceânica, mais pesada, entra sob a placa continental, que se enruga e deforma (processos incluídos no metamorfismo), gerando as grandes cadeias continentais (Andes, Montanhas Rochosas). A placa que afundou acaba por se fundir parcialmente ao atingir as grandes temperaturas internas (zona de subducção), gerando magma passível de subir na crosta formando rochas ígneas intrusivas ou extrusivas; se a colisão for entre duas placas continentais, ambas se enrugam (Alpes, Pirineus, Himalaias). Desta forma, a crosta oceânica é renovada, sendo gerada nas cadeias meso-oceânicas e reabsorvida nas zonas de colisões entre as placas, onde ocorre subducção. Assim, oceanos são formados pela divisão de continentes. Por exemplo, há 180 milhões de anos, um grande continente chamado GONDWANA dividiu-se, formando a África, a América do Sul e o oceano Atlântico.
Outros oceanos podem ser fechados por movimentos convergentes das placas (por exemplo, o Mar Mediterrâneo está sendo fechado pela aproximação entre a África e a Europa).
Os limites entre as placas podem ser divergentes, onde elas separam-se, criando fundo oceânico, ou convergentes, onde elas colidem, formando cadeias montanhosas continentais ou fechando oceanos. Podem ainda ser limites transfomantes, onde uma placa passa ao lado da outra, com atrito, mas sem criar nem consumir material. Todos estes tipos de limites são zonas de instabilidade tectônica, ou seja, sujeitas a terremotos e vulcões.
Assim, as posições dos continentes no globo terrestre são modificadas em relação ao Equador e aos pólos, explicando em parte as mudanças das condições climáticas de cada continente ao longo do tempo geológico.

As Rochas e seus tipos


Existem três tipos básicos de rochas e é muito importante saber reconhecê-las para entendermos como se formam os fósseis e onde será mais fácil encontrá-los.
Rochas Magmáticas
Elas são formadas pelo resfriamento de uma massa de rocha derretida que existe no centro da Terra. Esta massa chama-se magma e ás vezes é expelida para a superfície soterrando o que quer que esteja em sua frente(como a lava dos vulcões, por exemplo) e acaba se resfriando e endurecendo (Extrusivas), outras vezes o magma acaba se solidificando no subterrâneo mesmo (Intrusivas).
Como exemplos de rochas ígneas temos os basaltos, os granitos, o quartzo monasítico e a obsidiana.
Quando um vulcão entra em erupção, lança grande quantidade de um material pulvirulento (em pó) chamado cinza vulcânica que, pelo seu peso, acaba por se depositar como uma camada densa de poeira.
Como o magma fica um certo tempo a alta temperatura, ele normalmente destrói tudo que toca, entretanto às vezes um organismo pode ser preservado ao ser coberto pelas cinzas, como aconteceu na cidade de Pompéia no ano de 79 antes de Cristo. Esta cidade e sua vizinha Herculano, ficavam próximas a um vulcão que entrou em erupção lançando grande quantidade de cinzas que vieram a soterrar a cidade. Os animais e até mesmo as pessoas foram atingidas, sendo cobertas pelas cinzas e preservadas até hoje como se fossem estátuas.
Rochas Sedimentares
A palavra sedimentar tem sua origem no latin sedere (= acumular) e é uma referência ao seu processo de formação. Elas cobrem cerca de 2/3 da área dos continentes e a maior parte do fundo dos oceanos.
Quando as rochas são atingidas pelos agentes do tempo como o vento, a chuva, o gelo, elas se desagregam, liberando pequenas partículas das rochas, ou se dissolvem e são carregadas pelas águas, pelo vento, ou pela gravidade, para outros locais mais baixos, como planícies,lagos, e mares. Ali estas partículas vão se acumulando em camadas (estratos)e vão se compactando formando arenitos e conglomerados. Quando a rocha está dissolvida na água, ela pode precipitar no fundo de mares, formando os calcáreos.
Podemos classificar as rochas sedimentares em clásticas (do grego klastos = pedaços) quando são formadas por partículas ou fragmentos de outras rochas; e em não clásticas, formadas por diminutos cristais minerais ou matéria orgânica.
É nessas rochas que a maioria dos fósseis foi encontrada, pois sua formação é mais delicada, não prejudicando tanto o material a ser fossilizado.
Como exemplos de rochas sedimentares temos os calcáreos, os arenitos, os evaporitos, etc.
Rochas Metamórficas
A origem de seu nome também vem do grego (meta = mudança, morpho = forma).
São formadas a partir de rochas ígneas ou sedimentares que foram modificadas em sua estrutura, textura ou composição pela ação de altas temperaturas, pressões, ou líquidos e gases que reajam quimicaqmente com a rocha original
As modificações que uma rocha metamórfica sofrem, normalmente destroem os fósseis que poderiam estar em seu interior.
Como exemplos deste tipo de rochas temos o xisto, o mármore, o filito, etc.

A Litosfera


O planeta Terra é composto de rochas. Sua estrutura interna é formada de diferentes níveis de materiais rochosos compostos de um enorme número de minerais. A Crosta Terrestre é a camada mais externa da Terra de 5 e 10 quilômetros de espessura nas áreas oceânicas (Crosta Oceânica) e entre 20 e 60 quilômetros de espessura nas áreas continentais (Crosta Continental). Embaixo de platôs e montanhas pode chegar a 70 km.
Existe uma camada chamada de manto, logo abaixo da crosta, formada de enormes placas, as placas tectônicas. De acordo com conceitos mais recentes, são cerca de 12 placas. A maioria delas contêm um continente e a parte do oceano em sua volta. E existe ainda a placa do Oceano Pacífico. Essa camada de placas junto com a crosta terrestre forma a Litosfera.
As placas tectônicas não estão firmes e paradas, pelo contrário, elas se movem continuamente numa velocidade relativa entre 1 e 10 cm/ano. Sendo assim os continentes em cima dessas placas estão em constante movimento. A 200 milhões de anos atrás eles estavam todos juntos, formando um único continente, chamado Pangea. Agora a Eurásia está seguindo um movimento rotativo no sentido horário, as Américas se movem para o Oeste, a África, Austrália e o subcontinente da Índia movem para o norte. A Antártica parece não se mover.
Quando duas placas se afastam, vales podem se formar no continente. Sendo a crosta oceânica mais fina que a continental, nela podem-se abrir fendas por onde o magma do interior da Terra encontra um caminho para a superfície, e quando esfriado pelo contato com a água fria forma nova crosta. Dessa forma, o solo submarino está sempre sendo repavimentado com uma nova crosta a uma velocidade de 2 quilômetros quadrados por ano. Com essa taxa o pavimento dos oceanos é completamente refeito a cada 150 milhões de anos, ou seja, nenhum solo oceânico é mais velho que a Era Jurássica. Ao contrário dos oceanos os continentes são mais permanentes.
Quando duas placas movem na direção uma da outra, montanhas podem ganhar mais altura ou parte da crosta é empurrada para baixo da placa adjacente sendo consumida pelas altas temperaturas da camada manto. Duas placas podem também mover em direções opostas. Esse movimento resulta em falhas, e é causa comum de terremotos. Um bom exemplo é a falha da San Andreas, que preocupa bastante os habitantes da Califórnia nos Estados Unidos.

Brasil: Clima Subtropical


Ocorrência de clima subtropical no Brasil (em verde, ao Sul).
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Planalto Serrano de Santa Catarina.

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Localiza-se abaixo do trópico de Capricórnio, abrangendo sul de SP, sul de MS, PR, SC e RS. Sua temperatura média é baixa (18°C). Têm chuvas pouco intensas, mas bem distribuídas durante o ano. Há freqüentes geadas. Pode nevar nas épocas mais frias do ano em cidades das serras gaúcha, catarinense e paranaense, como São Francisco de Paula (RS), São Joaquim (SC) e Palmas (PR).

Brasil: Clima Semi-Árido


Sertão com clima semi-árido no estado de Paraíba
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Semi-Árido no Brasil
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Predomina em quase toda a região nordeste do país. É caracterizado pelo clima muito seco, e ocupa todos os estados do nordeste, exceto Maranhão, e uma pequena parte do estado de Minas Gerais. É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As altas temperaturas com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semi-árido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis. A vegetação nessa região é predominantemente a caatinga.

Brasil: Clima Tropical de Altitude


Belo Horizonte, MG: Exemplo de cidade com clima tropical de altitude
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O clima Tropical de Altitude tem como temperaturas médias de 15°C a 22°C. O comportamento térmico é idêntico ao do clima subtropical. Já o pluviométrico é como o do tropical. Grandes cidades com esse clima são: Belo Horizonte (MG), Campos do Jordão e São Carlos (ambas de SP).

Brasil: Clima Tropical




O Brasil é um paraíso tropical
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Localiza-se predominantemente no centro do país, pequenas partes do Maranhão, Bahia e Minas Gerais, e grande parte do estado do Piauí, e em Roraima. Caracteriza-se por temperaturas altamente elevadas e estações bem definidas. A estação seca é o inverno e a chuvosa, o verão.

Brasil: Clima Equatorial

O clima equatorial no Brasil prevalece na Região Norte
O clima equatorial no Brasil ocorre na região da floresta amazônica, onde há muitas chuvas. O clima é extremamente úmido e quente.

Bacia do São Francisco

O rio São Francisco nasce no estado de Minas Gerais, na serra da Canastra a uma altitude de 1.600 metros e desloca-se 2.700 km para o Nordeste. O rio desloca-se, em grande parte no semi-árido do Nordeste, tendo uma grande importância regional dos pontos de vista ecológico, econômico e social. Atualmente, os grandes aproveitamentos hidrelétricos, a irrigação, navegação, suprimento de água, pesca e aquicultura constituem os principais usos deste rio e de suas barragens. A bacia hidrográfica do São Francisco tem, aproximadamente 640.000 km, estende-se por regiões com climas úmidos, semi-árido, e árido; a bacia pode ser subdividida em quatro principais sub-bacias Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco. Muitos tributários do rio São Francisco são perenes, bem como o próprio São Francisco. No Médio São Francisco há tributários temporários na margem direita, onde predomina também a caatinga como vegetação. Na parte mais baixa do médio São Francisco a agricultura irrigada é predominantemente com fruticultura de exportação e produção hortícola.A vegetação da bacia do baixo São Francisco é predominantemente cerrado e Floresta Atlântica. O baixo São Francisco tem clima úmido, porém com tributários que provêm do semi-árido. A descarga anual do rio São Francisco é de 94.000.000 mil m3. O fluxo varia de 2.100 a 2.800 m3/s com cerca de 3.000 m3/s próximo à foz. Estes fluxos são naturais, ocorrendo atualmente regularizações através dos reservatórios, para otimização dos usos das cheias.O rio São Francisco tem uma enorme importância regional, e pode ser considerado como um dos principais fatores de desenvolvimento no Nordeste. Através de inúmeros planos de desenvolvimento, um conjunto de idéias de grande porte foi sendo construído, de tal forma que um plano integrado de desenvolvimento, envolvendo agências de governo federal, governos estaduais, iniciativa privada foi gerado. Rios que formam a bacia:
1. Rio São Francisco
2. Rio das Velhas
3. Rio Preto
4. Rio Grande

Bacia do Paraná




Na bacia do Paraná, em seu trecho brasileiro, encontra-se a maior densidade demográfica do País. As águas da bacia são utilizadas para consumo humano e, também, para a indústria e irrigação. Atualmente, grandes extensões dos principais afluentes do trecho superior do rio Paraná já são consideradas impróprias para uso humano e para a vida aquática, em virtude da poluição orgânica e inorgânica (efluentes industriais e agrotóxicos) e da eliminação da mata ciliar. De certa forma, as barragens ao longo dos rios têm contribuído para a auto-depuração e retenção de poluentes, sendo constatado melhoria da qualidade da água, a jusante das barragens.